Sarampo. Quatro passageiros vacinados após caso detetado em voo
Sarampo. Quatro passageiros vacinados após caso detetado em voo
Quatro pessoas foram vacinadas contra o sarampo depois de um caso da doença ter sido detetado em dois voos entre a cidade do Luxemburgo e Oslo, disse à Rádio Latina o Ministério da Saúde. Para já, nenhum outro caso foi descoberto, mas o ministério sublinha que o período de incubação pode chegar a três semanas após o contacto com o vírus.
A tutela avança ainda, num e-mail enviado à Rádio Latina, que até 20 de julho, a maioria das 95 pessoas identificadas nos dois aviões tinha sido contactada pela Direção da Saúde. Os indivíduos nascidos antes de 1970 não foram chamados, já que, diz o ministério, “em geral, as pessoas nascidas antes de 1970 já tiveram o vírus do sarampo e estão, portanto, protegidas”. Além desses, alguns dos passageiros não estavam contactáveis, acrescenta.
Note-se que, no seguimento deste caso, as autoridades de saúde propuseram então aos passageiros tomar a vacina na manhã de sábado, já que nem todos tinham a vacinação em dia. Entre as quatro pessoas vacinadas nessa manhã, há um bebé de nove meses e um homem cuja esposa está grávida, adianta o ministério.
A informação sobre o caso de sarampo foi avançada pelas autoridades de saúde na sexta-feira. Trata-se de um passageiro que esteve nos voos Luxemburgo-Olso, a 12 de julho, e Oslo-Luxemburgo, no dia 15.
Primeiro caso registado desde 2019
Este é o primeiro caso de sarampo com que o Luxemburgo se vê confrontado desde a epidemia de 2019, ano em que foram descobertas duas dezenas de casos no país, segundo dados avançados recentemente pela ministra da Saúde, Martine Deprez.
Numa publicação sobre o assunto, divulgada em abril nas redes sociais e no seu site oficial, o ministério lembra que o sarampo é uma doença viral, extremamente contagiosa e, por vezes, mortal”, que pode provocar pneumonias, encefalites e convulsões. Os sintomas do sarampo são tosse, congestionamento nasal, febre, erupção cutânea e conjuntivite.
O ministério de Martine Deprez sublinha igualmente que “a vacinação é a única forma de proteger crianças e adultos contra esta doença”. No Luxemburgo, a vacina é recomendada às crianças de 12 meses e depois entre os 15 e os 23 meses de idade. O fármaco também é recomendado aos adultos nascidos após 1970, que não tenham tomado duas doses da vacina e que não tenham tido a doença.
Diana Alves
