“Somos 27 a viver numa casa, cada um com o seu frigorífico”, diz André Marques
Radio Latina 05.06.2024
Europeias 2024

“Somos 27 a viver numa casa, cada um com o seu frigorífico”, diz André Marques

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“Somos 27 a viver numa casa, cada um com o seu frigorífico”, diz André Marques

Foto: Mateusz Buracyk
Radio Latina 05.06.2024
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“Somos 27 a viver numa casa, cada um com o seu frigorífico”, diz André Marques

André Marques é mais um luso-luxemburguês candidato às eleições europeias. Fá-lo pelo Déi Lénk. Falou à Rádio Latina sobre um tema que já estudou muito: a guerra.

André Marques tem 28 anos, é historiador, especializado na Segunda Guerra Mundial, e concorre às eleições europeias do próximo dia 9 de junho pelo partido Déi Lénk.

Numa entrevista concedida à Rádio Latina, houve um tema incontornável, dado o seu currículo: a guerra na Ucrânia. O jovem luso-descendente diz-se preocupado com a crescente militarização dos países do bloco. “Não é a solução”, diz.

Para o historiador, somos atualmente “27 a viver numa casa, cada um com o seu próprio frigorífico, fogão e micro-ondas”. Defende por isso uma otimização dos recursos atuais em matéria de defesa, ou seja, um exército europeu para minimizar gastos.

Aos olhos de André Marques, o investimento em capacidades militares torna-se rapidamente uma espiral. “Se investimos mais, o inimigo também vai investir mais”, explica. Algo que, lamenta, não se reflete noutras áreas.

André Marques, 28 anos, é candidato pelo Déi Lénk (lista 7) às eleições europeias do próximo domingo. Esta é sua segunda corrida eleitoral, depois de se ter candidatado às legislativas de 2023. Estudou história contemporânea. Trabalha por conta própria com museus e comunas em projetos relacionados com a Segunda Guerra Mundial, tema no qual se especializou. Nasceu no Luxemburgo, filho de pais portugueses. Tem as duas nacionalidades. 

As eleições europeias realizam-se a 9 de junho, sendo que há 11 candidatos de origem lusófona que se apresentam por diversos partidos e movimentos no Luxemburgo e a quem a Rádio Latina tem vindo a ‘dar voz’.    

Artigo: Diana Alves


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