Número de horas trabalhadas continua abaixo dos níveis pré-pandemia
Radio Latina 11.08.2023 Do nosso arquivo online
Luxemburgo

Número de horas trabalhadas continua abaixo dos níveis pré-pandemia

Luxemburgo

Número de horas trabalhadas continua abaixo dos níveis pré-pandemia

Radio Latina 11.08.2023 Do nosso arquivo online
Luxemburgo

Número de horas trabalhadas continua abaixo dos níveis pré-pandemia

Segundo dados do Statec, o setor da construção também contribuiu para a redução do trabalho prestado em 2022.

Apesar de uma retoma após a crise a covid-19, o número de horas trabalhadas no Luxemburgo continua abaixo dos níveis pré-pandemia.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (Statec), divulgados no último ‘flash’ conjuntura, tanto no Grão-Ducado como nos países vizinhos a duração do trabalho continua entre 1% e 2% abaixo dos níveis de 2019.

Para 2023 e 2024, o gabinete de estatísticas prevê um novo recuo de 0,7% e 0,3%, respetivamente, valores que respeitam a tendência observada antes da crise pandémica.


Construção. Falências duplicam e empresários pedem plano setorial de manutenção de emprego
A crise no setor da construção civil já está a ter um impacto real nas empresas e nos próximos meses esperam-se quebras de atividade em todos os setores da indústria da construção.

No que toca ao ano passado, um trabalhador no Luxemburgo prestou, em média, menos 33 horas do que em 2015. Esta diminuição é inferior à registada na Alemanha (menos 42 horas), mas superior à média da zona euro (menos 24). Mesmo assim, a duração do tempo de trabalho no Grão-Ducado é superior à dos países vizinhos.

Setor da construção também contribuiu para a redução do trabalho prestado em 2022 

A construção foi um dos setores que contribuíram para a redução do tempo de trabalho prestado no ano passado.


Ministro: “Trabalhamos para viver. Não vivemos para trabalhar”
“Trabalhamos para viver. Não vivemos para trabalhar”. Palavras do ministro do Trabalho, Georges Engel, a propósito da redução do tempo de trabalho.

De acordo com o Statec, entre os setores que alimentaram essa diminuição está o da construção, sendo que, em média, os operários deste ramo fizeram menos 43 horas no ano passado face a 2015.

No topo da lista está o setor da indústria, com uma queda de 71 horas, seguindo-se depois o ramo do comércio, transporte e Horeca, com menos 55 horas, depois o da construção, com menos 43, e depois o setor público, com menos 29.

Quanto ao setor financeiro e o dos serviços à empresas, a duração do tempo de trabalho registou uma estagnação.

Artigo: Diana Alves | Foto: Shutterstock