Número de horas trabalhadas continua abaixo dos níveis pré-pandemia
Número de horas trabalhadas continua abaixo dos níveis pré-pandemia
Apesar de uma retoma após a crise a covid-19, o número de horas trabalhadas no Luxemburgo continua abaixo dos níveis pré-pandemia.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (Statec), divulgados no último ‘flash’ conjuntura, tanto no Grão-Ducado como nos países vizinhos a duração do trabalho continua entre 1% e 2% abaixo dos níveis de 2019.
Para 2023 e 2024, o gabinete de estatísticas prevê um novo recuo de 0,7% e 0,3%, respetivamente, valores que respeitam a tendência observada antes da crise pandémica.
No que toca ao ano passado, um trabalhador no Luxemburgo prestou, em média, menos 33 horas do que em 2015. Esta diminuição é inferior à registada na Alemanha (menos 42 horas), mas superior à média da zona euro (menos 24). Mesmo assim, a duração do tempo de trabalho no Grão-Ducado é superior à dos países vizinhos.
Setor da construção também contribuiu para a redução do trabalho prestado em 2022
A construção foi um dos setores que contribuíram para a redução do tempo de trabalho prestado no ano passado.
De acordo com o Statec, entre os setores que alimentaram essa diminuição está o da construção, sendo que, em média, os operários deste ramo fizeram menos 43 horas no ano passado face a 2015.
No topo da lista está o setor da indústria, com uma queda de 71 horas, seguindo-se depois o ramo do comércio, transporte e Horeca, com menos 55 horas, depois o da construção, com menos 43, e depois o setor público, com menos 29.
Quanto ao setor financeiro e o dos serviços à empresas, a duração do tempo de trabalho registou uma estagnação.
Artigo: Diana Alves | Foto: Shutterstock