Requerentes de asilo dormem em tendas na LuxExpo
Radio Latina 6 24.11.2023 Do nosso arquivo online

Requerentes de asilo dormem em tendas na LuxExpo

O Luxemburgo deixou de ter camas para todos os migrantes e improvisa com este centro temporário.

Requerentes de asilo dormem em tendas na LuxExpo

O Luxemburgo deixou de ter camas para todos os migrantes e improvisa com este centro temporário.
Foto: CGDIS
Radio Latina 6 24.11.2023 Do nosso arquivo online

Requerentes de asilo dormem em tendas na LuxExpo

Depois das tendas nas ruas, as tendas na LuxExpo. Há requerentes de asilo a ser instalados no pavilhão de exposições em Kirchberg. Mais concretamente, o ‘hall’ 7 da LuxExpo está transformado em dormitório para requerentes de asilo.

A Corporação Grã-Ducal de Incêndio e Socorro (CGDIS) diz nas redes sociais que as suas equipas ajudaram na instalação da nova estrutura de acolhimento. Isso aconteceu no último fim de semana. Ao todo, foram instaladas 50 tendas com 12 camas cada.


Uma das tendas instaladas sob a ponto Adolfo, na cidade do Luxemburgo.
Requerentes de asilo a dormir nas ruas. Uma situação nunca vista no Luxemburgo
O ministro cessante da Imigração, Jean Asselborn, revelou em meados de outubro, que o Luxemburgo não tem camas suficientes para acolher todos os requerentes de asilo que chegam ao país. Como consequência, os requerentes de asilo são alvo de uma triagem, com prioridade dada às famílias com crianças e aos mais vulneráveis.

O novo ministro com a tutela do asilo, Max Hahn, disse à RTL que se trata de uma solução temporária para as pessoas que atualmente vivem em tendas na rua e que enfrentam temperaturas invernais.

A partir da próxima semana, poderão lá ser acolhidas até 600 pessoas. O refúgio temporário deverá durar até ao final do mês de janeiro.

Os centros de acolhimento para requerentes de asilo estão saturados. Face a esta situação, o antigo ministro da Imigração, Jean Asselborn, decidiu há cerca de um mês fazer uma triagem dos migrantes. A prioridade de acolhimento é dada a mulheres, crianças e famílias, bem como a pessoas “vulneráveis”. De fora das prioridades ficam os homens que chegam ao país desacompanhados, sobretudo os que já iniciaram um processo de pedido de asilo noutro país europeu.

Artigo: Susy Martins Foto: CGDIS


Notícias relacionadas

A ‘Ação Inverno’ tem uma capacidade máxima de 250 lugares na “estrutura multifuncional de urgência” situada no Findel.
O Luxemburgo faz agora uma triagem de requerentes de asilo que chegam ao país por não ter vagas nos centros de acolhimento.
Uma das tendas instaladas sob a ponto Adolfo, na cidade do Luxemburgo.
Imagem meramente ilustrativa.