SÍNTESE: Incêndio em Bettembourg terminou sem feridos


Parte de um armazém de uma empresa de cosméticos, em Bettembourg, foi completamente devorada pelas chamas na noite de ontem. O fogo foi dado como extinto ao final da noite, sem causar feridos ou riscos para a população. A garantia é da Corporação Grã-Ducal de Incêndio e Socorro (CGDIS).

Em comunicado enviado às redações, o organismo indica que os serviços de emergência foram chamados ao local por volta das 22h por causa de um incêndio numa empresa situada na zona industrial Wolser Ouest, em Bettembourg. Como medida de precaução, a CGDIS pediu aos residentes de Bettembourg, Hellange e Dudelange que fechassem as janelas para evitar a entrada do fumo causado pelas chamas.

Segundo as autoridades, uma parte de um armazém da empresa foi completamente devorada pelas chamas, mas os bombeiros conseguiram evitar a propagação do incêndio a outras secções do edifício. O fogo mobilizou cerca de 60 bombeiros de sete corporações, apoiados por vários meios.

A CGDIS adianta que o incêndio foi dado como extinto por volta das 23h30 e que, no seguimento das análises feitas pela CGDIS, “em nenhum momento houve riscos para a população”.


Três pessoas feridas em incêndio numa moradia em Mondercange

Um outro incêndio, na tarde de ontem, numa moradia na rue d’Esch, em Mondercange, provocou três feridos e obrigou à intervenção de vários meios.

O incidente aconteceu pelas 15h31 e, de acordo com a RTL, testemunhas no local afirmaram que, pouco antes do início do incêndio, se ouviu um ruído semelhante ao de um foguete. O CGDIS, que mobilizou para o local 80 operacionais de diferentes corporações, como Mondercange, Sadiff, Kayl, Luxembourg, Esch ou Dudelange, confirmou à emissora pública ter ocorrido “uma espécie de explosão” com engenhos pirotécnicos.

De acordo com o L’Essentiel, as três pessoas atingidas terão sofrido ferimentos ligeiros, tendo um membro da CGDIS afirmado à RTL que foram levadas para o hospital para serem examinadas.


“Muitas das lojas que fecham no Luxemburgo têm lucro”, diz sindicalista 

Não é por falta de negócio que muitas lojas fecham as portas no Luxemburgo. Quem o diz é José Gonçalves, secretário-central do departamento de comércio do sindicato OGBL.

Ouvido pela Rádio Latina, dias depois de saber do encerramento de quatro lojas do grupo Esprit no Grão-Ducado, o sindicalista explicou que muitas vezes o problema está no grupo internacional a que os comércios estão ligados. Esta é uma peça para ler e ouvir aqui.


EasyJet. Greve dos tripulantes afeta ligações entre Portugal e Luxemburgo

Os tripulantes de cabine da EasyJet em Portugal iniciam amanhã uma greve de três dias que vai afetar as ligações com vários países, incluindo o Luxemburgo, apesar de o Governo português ter decretado serviços mínimos invocando o “direito constitucional à deslocação”.

Em relação ao Luxemburgo, o Governo luso decretou que, tanto na quinta como na sexta-feira (dias 15 e 16 de agosto), a companhia aérea assegure como serviços mínimos uma ligação Lisboa – Luxemburgo – Lisboa e uma Porto – Luxemburgo – Porto. Já no sábado (dia 17), o último dos três dias de greve de 24 horas, a companhia aérea tem de assegurar um voo Porto – Luxemburgo – Porto.

Na origem da greve está o descontentamento dos trabalhadores em relação às condições de trabalho, desde a falta de pessoal à pressão para fazer horas extraordinárias. De acordo com a AFP, esta greve levou o cancelamento de mais de 200 voos.


 Caritas deverá retomar atividades em nome do Estado em setembro

A Caritas deverá retomar, no próximo mês de setembro, as atividades que exerce em representação do Estado luxemburguês. Esta é, pelo menos, a intenção do Governo, saída da reunião desta terça-feira, que juntou o primeiro-ministro, Luc Frieden, e cinco ministros.

Segundo um comunicado do Ministério de Estado, a reunião serviu para fazer o ponto de situação sobre a Caritas, que está a braços com caso de desvio de fundos no valor de 61 milhões euros.

Para que a Caritas possa retomar as atividades que desenvolve em nome do Estado, em benefício das pessoas carenciadas do Luxemburgo, o Governo compromete-se a prosseguir os trabalhos de acompanhamento deste caso durante todo o mês de agosto.

Outra novidade da reunião prende-se com a retoma dos pagamentos, sob certas condições, às entidades jurídicas da Cáritas que não foram afetadas pelo desvio de fundos e que não tenham contraído linhas de crédito.


Quantos livros lê por ano? Luxemburgo é o ‘campeão’ europeu da leitura

Entre os Estados-membros da União Europeia (UE), o Luxemburgo é aquele onde se lê mais. Um estudo de 2022 e divulgado agora no site do gabinete europeu de estatísticas (Eurostat), indica que o Grão-Ducado era o país com a taxa mais elevada de residentes a declararem ter lido livros nos 12 meses anteriores à sondagem: eram 75,2%.

Mas de quantos livros estamos a falar? Segundo os dados do Eurostat, a maior fatia, 43,4%, disse ter lido menos de cinco livros e 18% mais de dez. Os restantes 13,8% indicaram ter lido entre cinco e nove obras.

A taxa do Grão-Ducado é não só a mais alta do bloco como também bastante mais expressiva do que a média europeia de 52,8%. Globalmente, são os jovens dos 16 aos 29 anos quem mais lê: 60,1%. Os hábitos de leitura são também mais frequentes entre as mulheres (60,5%) do que entre os homens (44,5%).


Echternach. Várias infrações ligadas à droga durante festival e-Lake

A polícia grã-ducal e os serviços alfandegários detetaram 67 infrações ligadas à droga durante o festival de música e-Lake, que decorreu no fim de semana em Echternach.

Segundo um comunicado da polícia, divulgado esta quarta-feira, em 39 casos foi elaborada uma notificação de infração, enquanto em 28 casos os infratores tiveram de pagar uma multa de 149 euros.

Além desta operação, a polícia divulgou que fez testes de alcoolemia a 275 automobilistas nas imediações do festival de música. Em 19 casos, o teste deu resultado positivo. Foram emitidas 13 autuações e seis multas, e apreendidas ainda seis cartas de condução no local.


Vinte e oito multas por uso de telemóvel ao volante

A polícia grã-ducal emitiu 28 multas a automobilistas apanhados a usar o telemóvel ao volante, durante um controlo de trânsito realizado no final da tarde desta terça-feira, em Strassen    

Segundo uma breve nota da polícia, os visados foram autuados em 250 euros e perderam 4 pontos na carta de condução.

Houve ainda um condutor que foi multado em 250 euros por não ter apresentado um documento de identificação, enquanto outro automobilista foi advertido com 145 euros e a perda de dois pontos por não ter apresentado o registo da viatura.

Além destes casos, dois outros condutores tiveram de pagar 145 euros e perderam dois pontos na carta de condução por terem desrespeitado um semáforo vermelho e um terceiro automobilista recebeu a mesma multa por transportar uma criança sem a devida cadeira obrigatória.


Polícia britânica já fez mais de mil detenções por distúrbios

Mais de mil pessoas foram detidas em casos relacionados com os motins anti-imigração que atingiram o Reino Unido nas últimas duas semanas, de acordo com a polícia britânica.

Os motins, os mais graves no Reino Unido desde 2011, afetaram dezenas de cidades e aldeias em Inglaterra e na Irlanda do Norte, na sequência do ataque com faca que causou a morte a três raparigas, uma delas lusodescendente, a 29 de julho.

Os rumores sobre o suspeito, falsamente apresentado como um requerente de asilo muçulmano, foram espalhados por relatos da extrema-direita nas redes sociais, causando os violentos protestos anti-imigração nas ruas nos dia seguintes ao ataque.


EUA afirmam que não estiveram envolvidos na ofensiva ucraniana em Kursk

Os Estados Unidos afirmam que não estiveram envolvidos nem foram informados antecipadamente da ofensiva da semana passada das forças ucranianas na região fronteiriça russa de Kursk.

Em declarações aos jornalistas, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, sublinhou no entanto que a Rússia "está a atacar a soberania e a liberdade da Ucrânia" e que a população ucraniana tem sido "incrivelmente corajosa".

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano disse ontem que o objetivo da incursão na zona fronteiriça russa de Kursk não era "tomar território na região", mas sim proteger os civis ucranianos.

Redação com Agência Lusa | Foto: CGDIS