Falências já destruíram 2.000 empregos este ano no Luxemburgo
Radio Latina 18.10.2023 Do nosso arquivo online

Falências já destruíram 2.000 empregos este ano no Luxemburgo

Falências já destruíram 2.000 empregos este ano no Luxemburgo

Radio Latina 18.10.2023 Do nosso arquivo online

Falências já destruíram 2.000 empregos este ano no Luxemburgo

O setor da construção civil foi o que mais perdeu, com menos 700 postos de trabalho.

Nos nove primeiros meses deste ano, 1.943 pessoas perderam o emprego devido a falências no Luxemburgo. Trata-se de um aumento de 50% em comparação com o ano passado. Em 2022, 1.297 pessoas tinham perdido o seu trabalho devido ao encerramento de empresas. É preciso recuar a 2016 para encontrar níveis idênticos.

Por consequência, o número de falências também aumentou, mais precisamente 9% num ano. Se em 2022 houve 650 falências decretadas, este ano o número já vai em 710.

Construção civil é o setor mais afetado

O setor do comércio é o que registou mais falências nos três primeiros trimestres deste ano, mais precisamente 141. Trata-se de um aumento de 8% em comparação com o ano anterior.  


Construção. Empresas em crise podem recorrer a empréstimos público-privados facilitados
Com a crise no setor de construção civil como pano de fundo, a Sociedade Nacional de Crédito e de Investimento (SNCI) criou mais um empréstimo destinado exclusivamente às empresas do setor.

Mas é no setor da construção que se regista a maior subida de falências num ano. Foram 117 as empresas que tiveram de fechar portas, mais 43 que em 2022, tratando-se de um aumento de 58%. O Instituto Nacional de Estatística (Statec) estima que se perderam mais de 700 empregos neste setor (+41%). Contas feitas, os trabalhadores da construção representam 36% do total da perda de empregos por falências em 2023.

Artigo: Susy Martins Foto: Shutterstock


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