Falências já destruíram 2.000 empregos este ano no Luxemburgo
Falências já destruíram 2.000 empregos este ano no Luxemburgo
Nos nove primeiros meses deste ano, 1.943 pessoas perderam o emprego devido a falências no Luxemburgo. Trata-se de um aumento de 50% em comparação com o ano passado. Em 2022, 1.297 pessoas tinham perdido o seu trabalho devido ao encerramento de empresas. É preciso recuar a 2016 para encontrar níveis idênticos.
Por consequência, o número de falências também aumentou, mais precisamente 9% num ano. Se em 2022 houve 650 falências decretadas, este ano o número já vai em 710.
Construção civil é o setor mais afetado
O setor do comércio é o que registou mais falências nos três primeiros trimestres deste ano, mais precisamente 141. Trata-se de um aumento de 8% em comparação com o ano anterior.
Mas é no setor da construção que se regista a maior subida de falências num ano. Foram 117 as empresas que tiveram de fechar portas, mais 43 que em 2022, tratando-se de um aumento de 58%. O Instituto Nacional de Estatística (Statec) estima que se perderam mais de 700 empregos neste setor (+41%). Contas feitas, os trabalhadores da construção representam 36% do total da perda de empregos por falências em 2023.
Artigo: Susy Martins | Foto: Shutterstock